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Economia de Hong Kong cresce 3,1% no 1o Tri 2025. Uma Janela Estratégica para Exportadores e Investidores



Em meio às incertezas globais e às tensões comerciais entre China e Estados Unidos, Hong Kong surpreende positivamente: sua economia cresceu 3,1% no primeiro trimestre de 2025, superando os 2,5% registrados no trimestre anterior. O principal motor? Um salto nas exportações de bens e serviços, aliado à retomada dos investimentos. No entanto, o consumo interno ainda representa um desafio.


Consumo Privado Ainda em Queda


O consumo das famílias caiu 1,2% em relação ao ano anterior, mantendo a tendência negativa observada desde 2024. Entre os fatores:


  • A crescente facilidade de transporte na região da Grande Baía faz com que residentes de Hong Kong façam compras e lazer na China Continental, reduzindo o consumo local.

  • O comércio varejista, especialmente os setores voltados ao turismo (moda, calçados, joias), ainda opera entre 60% e 70% dos níveis pré-pandemia.

  • Março de 2025 marcou o 13º mês consecutivo de retração nas vendas no varejo, com queda de 3,5%. Apesar disso, supermercados (+5,2%) e alimentos/bebidas (+7,8%) mostraram resiliência e adaptação ao novo comportamento do consumidor.


Mesmo com esse cenário, o Secretário de Finanças Paul Chan demonstrou otimismo, apontando para o crescimento da renda e estabilidade dos ativos como bases para a recuperação do consumo nos próximos meses. Uma pesquisa recente revela que 52% dos consumidores de Hong Kong estão otimistas com suas finanças domésticas para o próximo ano.


Corrida por Exportações Antes do Fim da Trégua Comercial


Empresas exportadoras de Hong Kong têm acelerado embarques para os EUA durante a janela de 90 dias de redução tarifária, anunciada em 12 de maio de 2025. As tarifas sobre produtos chineses foram temporariamente reduzidas de 145% para 30%.

Fabricantes na província de Guangdong, por exemplo, retomaram a produção total após receberem pedidos urgentes de clientes americanos, que estão aproveitando a trégua antes do retorno esperado das tarifas elevadas.


💡 Insight importante: Esse movimento se assemelha ao que ocorreu no final de 2024, quando as exportações cresceram 10,7% em dezembro e depois desaceleraram para 2,3% no início de 2025. Ou seja, essa antecipação é estratégica, mas passageira.


Exportações Impulsionam o Crescimento


O setor exportador foi o protagonista do desempenho econômico:


  • Exportações de bens cresceram 8,4% em termos reais (ano contra ano), frente a apenas 1,3% no trimestre anterior.

  • Setores com maior destaque:

    • Máquinas de escritório e automação: +133,5%

    • Equipamentos de geração de energia: +27,5%

  • Exportações por destino:

    • Taiwan: +61,3%

    • Vietnã: +41,3%

    • China Continental: +25,4%


As exportações de serviços também cresceram 6,6%, apoiadas pelo aumento do turismo, tráfego transfronteiriço e atividades financeiras internacionais.


Atenção: Analistas do Nomura alertam que, com as tarifas americanas retomando a partir de 9 de abril, o setor pode enfrentar obstáculos significativos no 2º semestre.


🎯 Oportunidade para Empresas Brasileiras

Esse contexto gera excelentes oportunidades estratégicas para o Brasil:


  • Empresas brasileiras podem ocupar espaços deixados pela China nos mercados americano e asiático.

  • Produtos brasileiros ganham vantagem competitiva com tarifas americanas penalizando rivais asiáticos.

  • Hong Kong e a Ásia emergem como mercados-alvo para produtos com valor agregado, tecnologia e rastreabilidade.



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